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sábado, 8 de agosto de 2009

-the stone's beat-

As vezes costumo comparar meu coração com uma rocha. Duro, resistente, nada entra e nada sai. Mas, seu nome - seu nome, seu nome, seu nome [...] - foi esculpido delicadamente na superfície áspera dessa rocha. E não há como apagar, ou retirar, sem deixar somente cinzas, ou cacos. E quando penso em você, meus olhos querem chorar, minhas pernas querem ceder, flexionar, meus músculos não encontram força, meu coração não encontra a calma. E quando lembro do seu sorriso, tão inocente, tão sincero, que involuntariamente me fazia sorrir também, não importando as circunstâncias, que fazia meu mundo brilhar, que fazia meus dias mais frios esquentarem, que fazia meu coração bater, que fazia meu ego encontrar o verdadeiro sentido da palavra felicidade. Meu coração não consegue achar motivos convincentes para deixar você ir! Estou caindo, tentando esconder, fugindo, tentando resistir, surtando, tentando respirar, ofegando, tentando não pensar, cedendo, tentando não querer, desistindo, tentando não sentir, morrendo. Eu sei que vou me arrepender, mas mesmo assim, eu amo você.
A.F.P.

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